Alpes Literários

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UM PASSEIO PELOS ALPES LITERÁRIOS

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Soneto Livre de Natal

Natal em Eterno Retorno


O pretenso querer deste verso
É ser o alfa de um soneto de Natal,
A fluir em cadência experimental,
Para invocar o clima em que imerso.

Árvores cintilantes, cantorias, sinos,
Chaminés arejadas para furtivas entradas,
Noites longas, embalagens rasgadas,
Desafogo para a ânsia dos bambinos.

Se não for isto, o que é o Natal em suma?
Se as horas das noites se ampliam pelo inverno
É para abrigar as emoções mais puras!

E se o sol se esconde por trás da bruma
é para retomar um ciclo sempiterno...
Assim como confiamos nas manhãs futuras.

Autoria própria: afinal, de poeta e de louco
todo mundo tem um pouco (rs).

J.A.R. - H.C.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Poema de Natal - Vinicius de Moraes

Vai aqui mais um poema com motivo natalino. Desta feita, da lavra do "poetinha" carioca, que depois se tornou parceiro de Toquinho, compondo a famosa dupla Vinicius & Toquinho. Quem não se lembra da maravilhosa composição "Aquarela", de meados da década de 80?

O poema em questão consta da obra "Os Cem Melhores Poetas Brasileiros do Século", com seleção de José Nêumanne Pinto, que veio à lume, em segunda edição, no ano de 2004, pela editora Geração, de São Paulo. 

Pelo que se depreende da súmula da obra do autor, elaborada por Nêumanne à pág. 129, tratar-se-ia de um poema da primeira fase do poeta, cuja produção dispõe de certo "(...) caráter místico, perpassado de angústia, culpa, sendo os versos derramados, em tom declamatório".


POEMA DE NATAL

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos –
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.

Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos –
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.

Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai –
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.

Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte –
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.

[1946]

Referência:
MORAES, Vinicius de. Antologia poética. São Paulo:
Companhia das Letras, 1002. p. 144-145.

J.A.R. – H.C.

domingo, 27 de outubro de 2013

Natal - Fernando Pessoa (I)

Fernando Pessoa, talvez o maior entre todos os poetas de língua portuguesa, vem abrilhantar este espaço, com um poema acerca do Natal. As palavras que o compõem revelam um estado de melancolia, saudades arraigadas, sentimentalidades. Ao mesmo tempo, refletem o estado da natureza circundante, com neve em ponto distante da província, a tornar o seu alheamento um “oposto ao mundo”, porque ausência momentânea de lar, que se protrai sem esperanças ao futuro. 


NATAL

Natal... Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.

Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
Estou só e sonho saudade.

E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei!

[10.12.1928]

Referência:
PESSOA, Fernando. Obra poética. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ:
Nova Aguilar, 1981. (Biblioteca Luso-Brasileira).
p. 82

J.A.R. – H.C.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Faltam 60 Dias para o Natal de 2013


Faltando exatamente dois meses para o Natal de 2013, dou início, hoje, a um elenco de 'posts' relacionados à festa máxima da Cristandade. São poemas e contos que retratam, de algum modo, o que seja o clima da época.

Começamos com um conto da jovem escritora argentina Samanta Schweblin, extraído de sua coletânea "Pássaros na Boca", editado recentemente pelo grupo Benvirá. Nele se veem bem as características que marcam o seu estilo: períodos breves, diretos, às vezes alusivos, mas sempre em busca dos elementos determinantes de cada situação descrita, por mais que insólita, tal como a da presente historieta.

Ótimo proveito.

J.A.R. - H.C


PAPAI NOEL DORME EM CASA

O Natal em que Papai Noel passou a noite em casa foi a última vez que estivemos juntos; depois dessa noite, papai e mamãe pararam de brigar, apesar de eu não acreditar que Papai Noel tivesse algo a ver com isso. Papai vendera seu carro fazia uns meses porque perdera o emprego, e, apesar de mamãe não estar de acordo, ele disse que uma boa árvore de Natal seria importante daquela vez, e comprou uma de qualquer jeito. Vinha numa caixa de papelão, larga e plana, e trazia uma folha que explicava como encaixar as três partes e abrir os ramos de forma que parecesse natural. Armada, era mais alta que papai, era imensa, e acho que foi por isso que naquele ano Papai Noel dormiu em nossa casa. Eu havia pedido de presente um carro de controle remoto. Qualquer um seria legal, não queria um em particular, pois todos os garotos tinham um naquela época e quando brincávamos no pátio os carros de controle remoto se dedicavam a se chocar contra os carros comuns, como o meu. De modo que havia escrito minha carta e papai me levara até o correio para enviá-la. Ele disse ao sujeito do guichê:
-      Estamos enviando esta ao Papai Noel - e lhe passou o envelope.
O sujeito do guichê nem cumprimentou, pois havia muita gente e se via que já estava cansado de tanto trabalho; a época natalina deve ser a pior para eles. Pegou a carta, olhou para ela e disse:
-      Falta o código postal.
-     Mas é para o Papai Noel - disse papai, e sorriu e lhe deu uma piscadela para parecer amistoso, e o sujeito respondeu:
-      Sem o código postal não vai.
-      O senhor sabe que o endereço do Papai Noel não tem código postal - insistiu papai.
-      Sem código postal não vai - repetiu o sujeito, e chamou o seguinte.
E então papai subiu no balcão, agarrou o sujeito pelo colarinho da camisa, e a carta foi.
Por isso eu estava preocupado naquele dia, pois não sabia se a carta chegara ou não ao Papai Noel, e o tal assunto do carro era importante para que os meninos que brincavam no pátio do colégio me aceitassem.
Além disso, não podíamos contar com mamãe fazia uns dois meses, e isso também me preocupava, pois quem sempre cuidava de tudo era a mamãe, e então tudo corria bem. Um dia, porém, ela deixou de se preocupar, assim, de um dia para outro. Alguns médicos a viram, papai sempre a acompanhava e eu ficava na casa da Marcela, que é nossa vizinha. Mas mamãe não melhorou. Deixamos de ter leite e cereais de manhã, roupa limpa para vestir; papai sempre chegava atrasado aos lugares em que devia me levar, e depois chegava outra vez atrasado na hora de me buscar. Quando pedi explicações, papai disse que mamãe não estava doente, nem tinha câncer ou iria morrer. Que bem poderia ter acontecido algo assim, mas ele não era um homem de tanta sorte. Marcela me explicou que mamãe simplesmente havia deixado de acreditar nas coisas, que isso era estar "deprimido", e tirava a vontade de tudo, e demorava a acabar. Mamãe não ia mais trabalhar nem se juntava com amigas nem falava ao telefone com minha avó. Sentava-se com seu moletom diante do televisor, e mudava os canais a manhã inteira, a tarde inteira e a noite inteira. Eu era o encarregado de lhe dar comida. Marcela deixava comida pronta no freezer com as porções marcadas. Era necessário combiná-las; não podia, por exemplo, dar-lhe todo o bolo de batatas e depois toda a torta de legumes, precisava combinar as porções para que a alimentação fosse saudável. Descongelava-a no micro-ondas e a levava numa bandeja, com o copo d'água e os talheres. Mamãe dizia:
-      Obrigado, meu amor, não pegue friagem - dizia isso sem olhar para mim, sem perder de vista o que acontecia no televisor.
Na saída do colégio eu me agarrava à mão da mãe do Augusto, que era bem bonitona. Isso funcionava quando papai vinha me buscar, mas depois, quando Marcela começou a vir, nenhuma delas pareceu gostar disso, de modo que comecei a esperar debaixo da árvore da esquina. Qualquer pessoa que fosse me buscar sempre chegava atrasada.
Marcela e papai se tornaram muito amigos, e em algumas noites papai ficava com ela na casa ao lado, jogando pôquer, e era custoso para mim e mamãe dormirmos sem ele em casa; a gente se cruzava no banheiro e então mamãe dizia:
-      Cuidado, meu amor, não pegue friagem - e voltava para a frente do televisor.
Marcela permanecia em casa muitas tardes; eram as tardes em que cozinhava para nós e arrumava um pouco as coisas. Não sei por que fazia isso. Suponho que papai lhe pedisse ajuda e, como ela era sua amiga, sentia-se na obrigação, pois na verdade não parecia muito contente. Umas duas vezes desligou o televisor de mamãe, sentou-se na frente dela e lhe disse:
-      Júlia, precisamos conversar, isto não pode continuar assim...
Dizia que ela precisava mudar de atitude, que assim não chegaria a lugar nenhum, que ela não podia continuar cuidando de tudo, que mamãe precisava reagir e tomar uma decisão ou acabaria arruinando nossa vida. Porém, mamãe nunca respondia. E, no final, Marcela acabava indo embora e batendo a porta, e naquela noite papai pedia pizza porque não havia nada para jantar, e eu adoro pizza.
Eu tinha dito a Augusto que mamãe havia deixado de "acreditar nas coisas", e que andava "deprimida", e ele quis ver como era isso. Fizemos uma coisa muito feia da qual às vezes sinto vergonha: pulamos na frente dela durante um tempo, mas mamãe só se esquivava da gente com a cabeça; depois fizemos para ela um chapéu com folhas de jornal, experimentamos nela de várias maneiras, e o deixamos colocado durante a tarde inteira, mas ela nem se mexeu. Tirei o chapéu dela antes que papai chegasse. Tinha certeza de que mamãe não ia lhe dizer nada, porém me sentia mal de qualquer jeito.
Depois chegou o Natal. Marcela fez seu frango assado com legumes horríveis, mas como era uma noite especial ela também me preparou batata frita. Papai pediu à mamãe que deixasse a poltrona e jantasse com a gente. Levou-a cuidadosamente até a mesa - Marcela a preparara com uma toalha vermelha, velas verdes e os pratos que usamos para as visitas -, sentou-a em uma das cabeceiras e se afastou uns passos para trás, sem deixar de olhá-la; suponho que pensou que isso podia funcionar, porém, quando ele estava suficientemente longe dela, ela se levantou e voltou para sua poltrona. De modo que mudamos as coisas para a mesinha de centro do living e comemos ali com ela. A tevê estava ligada, claro, e o noticiário mostrava uma matéria sobre um lugar de gente pobre que recebera um montão de presentes e comida de gente mais rica, e então agora todos pareciam muito contentes. Eu estava nervoso e olhava a todo instante para a árvore de Natal, pois já ia dar meia-noite e queria meu carro. Então mamãe apontou para o televisor. Foi como ver um móvel se movimentar. Papai e Marcela se entreolharam. Na tevê, Papai Noel estava sentado no living de uma casa, com uma mão abraçava um menino sentado sobre suas pernas, e com a outra uma mulher parecida com a mãe de Augusto, e então a mulher se inclinava e beijava o Papai Noel e o Papai Noel olhava para você e dizia:
-      ... e quando volto do trabalho não quero nada além de estar com minha família - e uma marca de café aparecia na tela.
Mamãe começou a chorar. Marcela me pegou pela mão e me pediu que subisse para o quarto, mas me neguei. Voltou a me dizer isso, desta vez com o tom impaciente com que fala com mamãe, porém ninguém ia me afastar da árvore naquela noite. Papai quis desligar o televisor e mamãe começou a lutar com ele feito um bebê. A campainha soou e eu disse:
-      E o Papai Noel. - E Marcela me deu uma porrada e então papai começou a brigar com Marcela e mamãe ligou outra vez o televisor, porém Papai Noel já não estava em nenhum canal. A campainha voltou a soar e papai disse:
-      Quem é, merda?
Desejei que não fosse o cara do correio, pois voltariam a brigar e papai já estava de mau humor.
A campainha tocou outra vez, muitas vezes seguidas, e então papai se cansou, foi até a porta e quando a abriu viu que era o Papai Noel. Não era tão gordo como na televisão e parecia cansado, não podia se manter em pé e se apoiava um pouco de um lado da porta, e um pouco do outro.
-      O que quer?
-      Sou Papai Noel - disse Papai Noel.
-      E eu sou a Branca de Neve - respondeu papai e fechou a porta.
Então mamãe se levantou, correu até a porta, abriu-a e Papai Noel ainda estava lá, tratando de ficar em pé, e ela o abraçou. Papai teve um ataque:
-     Esse é o sujeito, Júlia? - gritou para mamãe, e começou a dizer palavrões e a tentar separá-los. E mamãe disse ao Papai Noel:
-      Bruno, não posso mais viver sem você, estou morrendo.
Papai conseguiu separá-los e deu uma porrada no Papai Noel e Papai Noel caiu para trás e ficou duro na entrada. Mamãe começou a gritar feito louca. Eu estava triste pelo que estava acontecendo com Papai Noel, e porque tudo aquilo atrasava o assunto do carro, embora por outro lado me alegrasse ver mamãe outra vez em movimento.
Papai disse para a mamãe que iria matar os dois e mamãe lhe respondeu que se ele era tão feliz com a amiga dele por que ela não podia ser amiga de Papai Noel, coisa que me pareceu muito lógica. Marcela se aproximou do Papai Noel para ajudá-lo, pois ele começava a se mexer no chão, e lhe deu uma mão para se levantar. Então papai começou outra vez a lhe dizer um monte de coisas e mamãe a gritar. Marcela dizia acalmem-se, vamos entrar, por favor, mas ninguém a escutava. Papai Noel levou a mão à nuca e viu que sangrava. Cuspiu em papai e papai lhe disse:
-      Bichona de merda.
E mamãe disse ao papai:
-      Bichona é você, filho da puta - e também cuspiu nele.
Deu a mão ao Papai Noel, fez com que ele entrasse em casa, levou-o ao seu quarto e se trancou.
Papai permaneceu como que congelado, e quando reagiu se deu conta de que eu ainda continuava ali e mandou furioso que eu fosse para a cama. Sabia que não estava em condições de discutir; fui para o quarto sem Natal e sem presente. Esperei deitado até que tudo ficasse em silêncio, olhando o reflexo dos peixes de plástico de meu abajur nadar nas paredes. Não ia ter meu carro de controle remoto, isso estava claríssimo, porém Papai Noel dormia em casa naquela noite e isso me garantia um ano melhor.

Referência:

SCHWEBLIN, Samanta. Papai Noel dorme em casa. In: Pássaros na boca. Tradução Joca Reiners Terron. São Paulo: Benvirá, 2012. p. 205-213.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Brasileirão 2013 – Projeções para o Final após a 30ª Rodada


Prezado(a)s Apaixonado(a)s pelo Futebol,

1. Sem muitas delongas, encaminho as projeções do Modelo Esotérico-Matemático (MEM), finda já a 30ª rodada do Brasileirão 2013:

MEM - HISTÓRICO DE PROJEÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO FINAL

Ordem
19ª R.
P.R.
25ª R.
P.R.
30ª R.
Total Pt. Proj.
1
Corinthians
1
Cruzeiro
1
Cruzeiro
77,0
2
Santos
2
Grêmio
2
Grêmio
66,5
3
Atlético-PR
5
Atlético-MG
3
Atlético-PR
60,7
4
Cruzeiro
4
Atlético-PR
6
Atlético-MG
60,3
5
Botafogo
3
Botafogo
4
Botafogo
59,2
6
Grêmio
7
Santos
5
Goiás
58,9
7
Internacional
6
Vitória
7
Vitória
55,2
8
Goiás
8
Fluminense
10
São Paulo
54,5
9
Coritiba
9
Corinthians
8
Santos
53,7
10
Atlético-MG
14
Portuguesa
9
Internacional
51,8
11
Vasco
12
Goiás
11
Flamengo
51,2
12
Fluminense
10
Internacional
12
Corinthians
50,4
13
Criciúma
11
Flamengo
13
Portuguesa
50,2
14
São Paulo
13
Bahia
15
Fluminense
47,2
15
Flamengo
17
São Paulo
16
Bahia
46,2
16
Portuguesa
15
Coritiba
14
Coritiba
45,7
17
Bahia
16
Vasco
17
Vasco
42,2
18
Vitória
18
Criciúma
19
Ponte Preta
40,7
19
Ponte Preta
19
Ponte Preta
18
Criciúma
40,5
20
Náutico
20
Náutico
20
Náutico
24,6

P.R. => Posição Real na Tabela
Nota: Projeção considerando os dez últimos jogos de cada equipe.

2. Faltando agora apenas oito (8) rodadas para o fim, as mudanças futuras em relação às projeções desta posição (30ª rodada) já não serão substanciais. Ou seja: quem está bem, continuará bem, quem está mal, dificilmente sairá da tormenta em que se encontra.

3. Uma observação: é, efetivamente, impressionante a recuperação do São Paulo, que, neste momento, já é a segunda melhor campanha do Segundo Turno, com o mesmo número de pontos obtidos pelo Cruzeiro, a deter a primeira posição, vale dizer, com 22 pontos, sendo que a Raposa ganha pelo saldo de gols.

4. E salve o Goiás, a melhor campanha das últimas dez rodadas, com 20 pontos, seguido pelo Vitória, com o mesmo número, mas com menor saldo de gols.

5. O modelo, depois das cinco últimas rodadas, passou a projetar o Cruzeiro como campeão, com 77 pontos, contra os 81 da 25ª rodada. Além disso, com as vitórias frequentes dos times que estavam nas derradeiras posições (com exceção do Náutico, que, contrariamente ao que pressupõe o seu nome, não consegue se levar a salvo até a praia!), houve a expansão da quantidade de pontos necessários para a "salvação"...

6. A seguir, apresento para quem gosta de probabilidades, embora sem esoterismo (rs), três tabelas, a conterem as probabilidades calculadas por "sites" especializados, para as condições de “Campeão”, “Libertadores” e “Rebaixamento”:

Posição
Clubes
UFMG - Estatística
Chance de Gol
Infobola
Média
P.R.
Times
Prob. Camp. (%)
Prob. Camp. (%)
Prob. Camp. (%)
Camp.
1
Cruzeiro
92,10
99,60
95,10
95,60
2
Grêmio
5,30
0,30
3,00
2,87
3
Atlético-PR
1,70
0,06
1,00
0,92
4
Botafogo
0,75
0,02
1,00
0,59
5
Goiás
0,09
0,00
0,00
0,03
Nota - Após 30ª Rodada.

PROBABILIDADES DE PARTICIPAR DA LIBERTADORES EM 2014 - VÁRIOS "SITES"
Posição
Clubes
UFMG - Estatística
Chance de Gol
Infobola
Média
P.R.
Times
Prob. Lib. (%)
Prob. Lib. (%)
Prob. Lib. (%)
Lib.
1
Cruzeiro
99,99
100,00
99,00
99,66
2
Grêmio
89,30
95,30
94,00
92,87
3
Atlético-PR
78,30
88,00
83,00
83,10
4
Botafogo
66,40
77,90
73,00
72,43
5
Goiás
31,80
25,20
26,00
27,67
Nota - Após 30ª Rodada.

PROBABILIDADES DE REBAIXAMENTO - VÁRIOS "SITES"
Posição
Clubes
UFMG - Estatística
Chance de Gol
Infobola
Média
P.R.
Times
Prob. Reb. (%)
Prob. Reb. (%)
Prob. Reb. (%)
Reb.
20
Náutico
100,00
100,00
99,00
99,67
19
Ponte Preta
79,20
90,30
84,00
84,50
18
Criciúma
63,10
62,50
65,00
63,53
17
Vasco
53,90
66,30
62,00
60,73
16
Bahia
27,80
43,10
27,00
32,63
14
Coritiba
24,90
16,90
22,00
21,27
15
Fluminense
24,20
12,20
23,00
19,80
Nota - Após 30ª Rodada.

7. Caso haja interesse, forneço, a seguir, os endereços dos referidos "sites" na internet:

            UFMG – http://www.mat.ufmg.br/futebol/br_serie_a.html
            Chance de Gol − http://chancedegol.uol.com.br/br13.htm
            Infobola – http://www.infobola.com.br/

Um abração a todo(a)s e até a 32ª rodada (faremos sempre, daqui por diante, projeções de duas em duas rodadas, até o final). Ok?!

J.A.R. – H.C.