Alpes Literários

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UM PASSEIO PELOS ALPES LITERÁRIOS

quarta-feira, 12 de junho de 2013

A Separação - Oscar 2012


Abstraindo o uso político, positivo ou negativo, que se possa atribuir ao filme, o fato é que se trata de uma obra como poucas, a provar que para se fazer bom cinema não há necessidade de orçamentos bilionários como os de Hollywood. E com relação ao enredo, tudo ali está: os diferenciais de classe – duas famílias, evidentemente, com níveis de renda bastante distintos –; tratamentos não igualitários para homens e mulheres; institutos de guarda familiar e da seara penal muito bem caracterizados; e, para fechar, um exemplar daquilo que algumas feministas denominam por “ética do cuidado”, só que mediante um caso que não convergiria para dar sustentação aos seus argumentos: a de um filho que, compreendendo a situação de incapacidade físico-mental do pai, não o abandona!

Alem disso, o filme revela algo que se deveria averiguar com mais atenção: a relação que se dá, no âmbito da questão jurídica, é direta, entre o pretendente, autor ou réu, com o juiz da causa. Isto é: não se veem advogados! Para pensar: isso de fato ocorre na sociedade iraniana?

Seja como for, a película é digna do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro que recebeu em 2012!


J.A.R. - H.C.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

"Animal" x "Animal"


Caro(a)s Internautas,

            Vejam a foto que tirei na quadra SQN402 onde moro: no domingo passado, 2/6/13, uma criatura que se pode denominar por “animal”, puto ou doido com a vida, resolveu esbravejar com as pessoas do Bloco H e esquartejar todas as árvores que, ingloriamente, ali estavam se sustentando vivas desde meados de 2007.

            Não satisfeito, depois de toda essa “obra”, resolveu lançar desafios a um casal que andava de bicicleta na via que se observa no click. Mas o rapaz não se fez de rogado: foi lá, deu um esporro no vândalo, que baixou a crista na hora!

            Este, por sua vez, tirou o blazer do corpo – é mole, mendigo com blazer?! – talvez para se descaracterizar da polícia, fez sinal para um ônibus azul que passava naquele momento, e nele entrou pela porta de trás!

            A ciclista, esposa do rapaz valentão, disse-me que, ao ligar para a polícia, recebeu como retorno a informação de que era a 10ª pessoa a dar ciência do fato.

            Mas se vocês pensam que apareceu algum policial no local, ledo engano: nenhum “animal” fantasiado de policial foi capaz de se deslocar ao local para ver o seu congênere promover essa festa!

            Moral da história: “tadinhas” das árvores que, com a seca que vem por aí, passarão a ser simples memória das pessoas que, um dia, as viram de pé!

            O que nos promete o próximo final de semana?! (rs)...


            J.A.R. - H.C.