Alpes Literários

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UM PASSEIO PELOS ALPES LITERÁRIOS

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Corporate Financial Center

Apesar de já haver milhares de fotografias desse prédio de Brasília na internet, julgo que as suas linhas movimentadas, como se fossem duas caixas de fósforo - uma em cima da outra, transversalmente -, conferem-lhe atributos de arrojo, ainda mais evidenciado pelos vidros espelhados, a ponto de permitirem-se miríades de reproduções, como se originárias fossem de um conto borgeano ...


(Data da Foto: 26/2/2010 - 18h)

(H.C. - J.A.R.)

Edifício Varig - Brasília - 26.2.2010 (17h)

Mais um click na minha máquina fotográfica-celular, a retratar a beleza de um dos mais conhecidos prédios da moderna capital brasileira: o denominado Edifício Varig, que levou esse nome, penso, porque, quando ativa, a sede da referida empresa, no Distrito Federal, nele se localizava.


(H.C. - J.A.R.)

O Surpreendente na Natureza

No caminho de um ser humano nem sempre se encontra uma pedra, como diria Drummond, em seu inesquecível poema. Pode haver uma árvore pujantemente florida, para alegrar um final de tarde, lá pelas plagas da SQN403 (BSB). Deve ser um prazer estar ali naquela janela, ouvindo o canto dos pássaros (ou o dos humanos, quando resolvem cantar no restaurante mais à frente) ...


(Momento: 26.2.2010, 15h 30min)

(H.C. - J.A.R.)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Os Limites da Estatística Declarados Judicialmente


"Com a devida vênia, estatística não é prova de fato existente ou havido. As estatísticas revelam possibilidades e não efetividades. O resultado estatístico envolvendo um grupo permite avaliar condutas, mas não é capaz de conduzir, sempre, ao retrato da realidade em relação a outro grupo, ainda que substrato do primeiro analisado, porque, não necessariamente, ao partir-se o conjunto, o subconjunto estabelecido resultará nas mesmas premissas estatísticas antes delimitadas.

A estatística não é ciência exata para a afirmação de certo fato, mas apenas a enunciação dos preceitos da Matemática quanto a certas probabilidades: a possibilidade de ocorrência e não a verificação do ocorrido. Com efeito, fosse assim, e o Homem não teria chegado à Lua, porque a estatística, considerando as médias decorrentes das órbitas elípticas e desprezando outros movimentos e influências físicas, resultaria definir a Lua muito aquém ou além do ponto onde deveria estar para o pouso pioneiro. Na verdade, o Homem chegou à Lua não por obra ou pelos cálculos dos estatísticos, mas fundado na obra de Einstein secundada pelo princípio da incerteza de Heisenberg.

Nesse sentido, o ponto da análise não se pode aferir por percentuais ou médias, já que toda conclusão matemática resta influenciada pela observação e pelo tempo decorrido. Tudo é relativo quando se ignoram todas ou algumas das variáveis. Nada pode ser precisado por análise estatística, desprovida das variáveis incidentes nas apurações.

Num outro exemplo do absurdo que o apego exagerado às hipóteses estatísticas pode gerar, a análise de que praticamente a metade da população é de homens e a outra é de mulheres não pode conduzir à conclusão de que, num grupo de duas pessoas, sempre haja um homem e uma mulher.

A análise matemática envolvida na compreensão estatística, portanto, exige mais que a mera transposição numérica para a percepção dos dados segundo as especificidades dos subconjuntos criados a partir de cada conjunto anteriormente analisado, para verificar-se se as premissas iniciais persistem, todas elas, íntegras para conduzir ao mesmo e necessário resultado. Matematicamente nada mais se pode revelar, pelo exame estatístico, que a mera probabilidade de repetição do resultado aferido no conjunto maior em relação ao subconjunto dele resultante".

(Ação Civil Pública nº 00943-2005-015-10-00-0 - TRT da 10ª Região - 2ª Turma - Recurso Ordinário - Voto do Desembargador-Relator Augusto César Alves de Souza Barreto)

(H.C. - J.A.R.)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Exercício no Photoshop

Como se fosse um desenho em lápis crayon, o efeito obtido em uma fotografia antiga minha é mesmo interessante ...


(H.C. - J.A.R.)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A Bela e a Fera

Um clássico da fotografia dos anos 80: Richard Avedon (1923-2004), num 'click' da musa do cinema Nastassja Kinski.


(H.C.-J.A.R.)